O Diagrama Pareto tem o objetivo de compreender a relação ação – benefício, ou seja, prioriza a ação que trará o melhor resultado.
O diagrama é composto por um gráfico de barras que apresenta colunas em ordem decrescente com os volumes de dados das ocorrências relacionadas aos problemas ou suas causas mais determinantes.
Chamado de gráfico 80/20, onde geralmente 80% das consequências advém de 20% das causas. Uma ferramenta útil sempre que as classificações gerais de problemas, como erros, defeitos, feedback de clientes, entre outros, puderem ser classificados para estudo, auxiliando na priorização e verificação do alcance da meta.
A linha de porcentagem acumulada começa na primeira barra (mais alta) e se estende até a última barra para ajudá-lo a avaliar a contribuição de cada categoria, que somadas chegam até o percentual que deseja resolver para atingir a meta.
Utilize a planilha do Gráfico de Pareto, link abaixo, para, a partir dos seus dados, realizar os cálculos estatísticos automáticos e plotar o gráfico.
Teste de Hipóteses é um procedimento estatístico que permite tomar uma decisão de aceitar ou rejeitar um efeito entre duas ou mais hipóteses, utilizando os dados observados de um determinado experimento.
Esse teste estatístico pode ser utilizado para auxiliar a tomada de decisões nas mais variadas áreas, sendo possível inferir sobre a quantidade de interesse de uma determinada população em relação a uma determinada amostra estudada, analisar parâmetros, determinar se uma teoria cientifica deve ser descartada ou não, entre outras situações.
A hipótese é uma afirmação que pode ser desafiada, como por exemplo:
• Testar se a área A em relação à Área B consegue ou não terminar mais rápido alguma atividade,
• Se o calor é mais adequado que o frio no funcionamento de uma máquina,
• Se contratos sem pendências são finalizados mais rápido.
Para todo estudo formulamos duas respostas possíveis. A primeira é que não existe diferença ou comprovação estatística sobre a suposição, que chamamos de H0. A outra é que existe confirmação estatística que a hipótese estudada é verdadeira e confirmada, que chamamos de Ha.
Realiza-se dois estudos para determinar a veracidade dos dados.
O valor P chamamos de P-valor. É uma estatística que dá qual a chance de termos a diferença nas amostras. Temos também o Alfa (α) que corresponde admitir um erro e um intervalo de confiança da amostra.
A conclusão é que se o valor P encontrado for menor que o α, então a diferença é relevante. P >= α >> H0 vale e Ha é rejeitada (estatisticamente não há diferença). P < α >> H0 é rejeitada e Há é verdadeira (existe comprovação estatística da hipótese).
Outro efeito que validamos é se “t crítico” é menor que “Stat t” (descartando o sinal de -, em módulo).
A conclusão é que se o valor estipulado na hipótese de diferença for maior que o maior valor estabelecido no nível de confiabilidade, então é um valor relevante e confirmamos definitivamente que existe diferença comprovada estatisticamente entre os dados.
Utilize a planilha pronta, link abaixo, e você pode digitar/colar seus dados e realizar estes testes para realizar a análise das hipóteses.
Dentro do campo da ciência estatística, muitas técnicas foram criadas para analisar dados e descobrir relações entre eles. A análise de regressão linear é uma dessas ferramentas criadas para esse propósito e também para possibilitar fazer previsões com confiabilidade estatística.
A regressão é considerada linear quando se considera que a relação entre os dados obtidos gera uma função linear, ou seja, uma linha reta entre as variáveis x e y localizados em um gráfico. Aqueles que mostram não conter esse tipo de relação são chamados de regressão não linear.
A Análise de Regressão Linear, ajuda a investigar um relacionamento, ou correlação entre duas variáveis, além do tempo em que ocorrem e podem ser realizadas previsões, da mesma forma que o estudo da tendência, sazonalidade e ciclicidade. Quando se tem apenas uma variável dependente, ou variável de resposta, se relacionando com uma variável independente, ou preditora, é chamada de regressão linear simples, enquanto aquelas que contem mais de uma variável independente em relação a uma variável dependente são chamadas de regressão linear múltipla.
Após coletados os dados, é possível verificar se existe realmente correlação entre as variáveis. Devem-se calcular os coeficientes lineares e angulares através do método dos mínimos quadrados e utilizando a ferramenta Excel para disponibilizar a equação que representa esses dados.
Em resumo, vamos calcular os dados que nos interessam, sendo o primeiro o valor de P que é um teste estatístico para verificar se as variáveis da equação são válidas para a análise. Segundo a regra, se o valor de P for maior ou igual a 0,10 (P>=0,1) então não pode ser usado e a equação não é válida, se for menor que 0,10 (P<0,10) será mantido e a equação é estatisticamente válida neste conceito.
O outro resultado estatístico é o R-quadrado ajustado (R2aj), que é o coeficiente de determinação múltipla, calculado usando o R2 e o erro padrão. Como é o Excel que nos dá este valor, o que precisamos saber é que quanto mais próximo a 100% melhor será a qualidade e confiabilidade de equação de regressão. Segundo a regra, se este valor estiver acima de 80% já é considerada de boa qualidade, desde que todos os critérios estejam também OK.
Utilize a planilha de Análise de Regressão Linear Simples deste template, link abaixo, para fazer automaticamente todos os cálculos, apresentar os gráficos para análise e as fórmulas para a previsão do valor da sua variável de interesse no futuro.
A Análise de Séries Temporais é um conjunto de técnicas estatísticas que ajuda a estudar estes padrões em um determinado fenômeno e também poder projetar os dados em períodos futuros, ou seja, fazer previsões sobre este fenômeno.
Logicamente, como se trata de uma previsão, os erros fazem parte, porém podem ser minimizados pelo uso das técnicas estatísticas abaixo:
Tendência
Ciclicidade
Sazonalidade
Variações Irregulares.
Para fazer previsões todos os 04 componentes são muito importantes, pois iremos quantificar cada um e utilizar estes valores na previsão da variável de interesse.
A principal forma de decomposição é o modelo multiplicativo, que se dá segundo essa estrutura: Y = T x C x S x I, sendo Y a variável de interesse, T a tendência, C a ciclicidade, S a sazonalidade e I as variações irregulares.
Verificamos também os Resíduos gerados, que são as diferenças calculadas entre os valores reais e os valores conseguidos pela equação de previsão.
Utilize as planilhas de Análise Mensal e Trimestral deste template, link abaixo, para fazer automaticamente todos os cálculos para decomposição destes efeitos e apresentar os gráficos para análise e as fórmulas para a previsão do valor da sua variável de interesse no futuro.
É uma representação gráfica para distribuição de dados numéricos, ou seja, um modelo estatístico para a organização dos dados, exibindo a frequência de uma determinada amostra.
Representa como o processo está em relação a limites e distribuição, e dispersão de seus dados.
Cada nova amostra (quantidade) coletada é somada à sua determinada “Classe”, que nada mais é do que a sua faixa de valores na escala.
Ela irá compor uma barra que representa a quantidade de amostras coletadas do sistema que também pertencem à mesma classe.
Os dados de amostra devem ser selecionados aleatoriamente. Se os dados não foram coletados aleatoriamente, os resultados podem não representar a realidade.
Um histograma funciona melhor quando o tamanho de amostra for de pelo menos 20. Entretanto, um tamanho de amostra que é considerado maior do que 20 pode representar melhor a distribuição.
O que medir?
Grandezas físicas: Peso, Comprimento, Temperatura, Pressão, Tempo, Volume, etc.
Ocorrências em geral: Número de ligações por dia, Número de reclamações, Número de falhas, Nível de Satisfação, etc.
As barras correspondem aos resultados das medidas, agrupados nas classes.
Por exemplo, no peso de embalagem quantos estão com 1Kg, 1Kg,1Kg, 1,2Kg, 0,9Kg, e assim por diante, ou no tempo de espera na linha no atendimento em um Call Center, 6min, 5, 4, 1 , etc.
Utilize a planilha do Histograma, no link abaixo, com maiores informações, instruções, captação dos dados, cálculos automáticos, gráficos e controle, pronta para uso e desenvolvimento desta ferramenta.
O Kaizen é uma das ferramentas de Lean Manufacturing e melhoria contínua que visa melhorar todas as partes de uma empresa através da padronização dos processos. Geralmente o ciclo se completa em média em 30 dias e incentiva a criatividade para mudar a cultura da sua empresa para melhor, exigindo, como o Seis Sigma, um esforço de equipe para resolver problemas como o desperdício, por exemplo. Esse esforço é realizado em uma reunião que foca em na melhoria da empresa denominada Evento Kaizen.
A empresa que realiza um evento Kaizen foca na melhoria continua, necessitando que o grupo escolhido faça reuniões constantes para sempre poder entender e melhorar algum problema, por menor que seja. Esse foco na melhoria continua se transforma em um ciclo aonde começa com a identificação do problema, segue para ser analisado e encontra-se uma solução para ele, geralmente em eventos Kaizen.
A metodologia prevê três etapas que devem ser distribuídas e realizadas: Preparação, o Evento, que terá a implantação da resolução/melhoria realizada e depois o Follow-up para medição e controle.
No link abaixo, utilize a planilha do Evento Kaizen para definir, captar, organizar e controlar as ideias e ações, com um tutorial de como realizá-lo.
Às vezes a resposta de um problema pode vir das origens mais inusitadas. É importante ouvir e estudar os mais diversos lados de um problema, sendo necessárias assim as mais variadas respostas.
O Brainstorming é uma técnica criada para justamente dar espaço a essas ideias, proporcionando um ambiente propício para qualquer tipo de ideia, para a solução dos mais variados problemas.
Criada em 1948 pelo publicitário Alex Osborn, o Brainstorming é uma técnica usada para estimular a criação de idéias inovadoras, explorar as habilidades, potencialidades e criatividade para se ter soluções eficientes para diversos tipos de problemas. Durante o Brainstorming, o assunto será explorado à exaustão. Toda ideia é bem vinda.
Deve-se reunir o maior número possível de ideias, e cabe ao gestor e aos participantes escolher as que fazem mais sentido para o problema estudado.
Para que o Brainstorming seja realizado de forma efetiva devemos seguir algumas regras pré-estabelecidas, onde em geral se foca no respeito e na completa liberdade de expressão, permitindo o surgimento das mais diversas soluções e criando um bom ambiente para os participantes, que devem se sentir respeitados e incluídos como parte da empresa.
Objetivos do Brainstorming
Como já mencionado o Brainstorming serve para estimular o pensamento criativo.
Uma reunião de Brainstorming deve ser produtiva, onde se deve, pelo menos, terminar com uma ideia encaminhada ou com alguma palavra chave que possa solucionar, aperfeiçoar ou desenvolver um problema, produto, serviço ou uma área dentro da empresa.
O Brainstorming pode ser utilizado nas mais diversas áreas ou problemas que necessitam de uma solução mais aberta, como por exemplo: Elevar a produtividade da empresa; que estratégias de marketing adotar; lidar com queda nas vendas; lançamento de novos produtos no mercado; ampliação da integração dos setores; entre outros.
Como fazer um Brainstorming
O Brainstorming, assim como qualquer outra ferramenta de gestão, foi evoluindo ao longo dos anos. Hoje em dia algumas etapas foram indicadas para que se realize de forma adequada à reunião, de forma a ser convidativa e produtiva para todos os presentes.
Essas etapas são:
Definir o problema a ser resolvido: Apesar da liberdade, é importante que todos os participantes saibam muito bem por que estão ali. Devem-se preparar os participantes para que não ocorra perda de tempo desnecessária, sendo o tempo um fator muito importante para empresa em geral.
Selecionar um grupo heterogêneo: Quanto mais cabeças diferentes estiverem trabalhando juntas, melhor. Para que se tenha uma variedade maior de ideias, devem-se selecionar pessoas relacionadas e não relacionadas ao problema em questão, como por exemplos: clientes, fornecedores, usuários finais entre outras classes de envolvidos. O ideal é que seja composto por 6 a 12 pessoas.
Seguir as regras estabelecidas: Para que se crie um bom clima entre os participantes devem-se seguir algumas regras pré-estabelecidas para a reunião. Essas regras serão discutidas mais a frente no post.
Estabelecer um tempo máximo e mínimo: Um fator que ajuda na produtividade e estabelecer um limite de tempo para ter ideias suficientes, mas não em exagero. Como tempo máximo, o ideal seria de 30 a 40 minutos.
Estabelecer as ideias: É nesse momento em que as ideias devem ser estabelecidas. As ideias devem ser dadas conforme todos escutem e entendam o objetivo dela. Deve-se priorizar quantidade em vez de qualidade nessa etapa.
Registrar as ideias: Todas as ideias devem ser registradas. Seja numa lousa, tela, em post-its na parede ou flipchart, é preciso guardar todas as ideias levantadas no papel. Use alguém como registrador, que deve ser uma pessoa que consiga escrever o mais rápido possível. Depois de escrever cada uma, se der tempo, repita para ver se é realmente o que falaram (parafrasear).
Clarificar as ideias: O facilitador pergunta a todos se o texto da ideia está claro em relação ao seu objetivo e muda o texto se for necessário.
Estabelecer critérios para os votos: Devem-se estabelecer alguns critérios para julgar as ideias propostas para o problema. Critérios como custos, tempo, esforço e relevância são geralmente utilizados para julgar as ideias.
Analisar as ideias propostas: Reserve um tempo, depois do término das ideias, para pedir para as pessoas assinalarem aquelas que merecem ser analisadas, descartadas ou agrupadas de duas ou mais semelhantes.
Votação: Cada participante deve votar nas ideias que julgam ser mais importantes ou eficazes para a solução do problema analisado.
Discussão: Selecione as ideias mais votadas e discuta com os participantes sobre cada uma delas.
Selecionar as ideias: Selecione as ideias que serão implementadas para a solução do problema proposto.
Utilize a planilha do Brainstorming, no link abaixo, para definir, captar, organizar e controlar as ideias e ações, com um tutorial de como realizá-lo.
Avaliar a capacidade de um processo é uma ação muito importante para o funcionamento de uma empresa. É por essa avaliação que se pode analisar as características de um determinado processo, indicando se ele é viável ou não, ajudando a decidir se o processo deve continuar com a produção, alterar alguma especificação para seu melhor funcionamento ou se deve cancelar o projeto.
A capacidade de um processo pode ser avaliada de diversas maneiras, mas o método mais comum é através dos índices de capacidade, principalmente os índices Cp e Cpk, esses que serão vistos nesse artigo.
Na avaliação de capacidade alguma característica do produto é medida e analisada determinando a capacidade do processo que satisfaz as especificações pré-estabelecidas.
Os índices de capacidades foram criados para verificar se a capacidade de um processo esta de acordo com os limites estabelecidos pela empresa por meio de cálculos numéricos.
Entre os índices existentes, os mais utilizados são o Cp (Capacidade potencial do processo), que é a medida entre a tolerância e a variabilidade do processo, e o Cpk (Capacidade efetiva do processo), que avalia a distância da média do processo com a especificação mais próxima dela.
Esses índices demonstram se o processo tem uma produtividade aceitável e com produtos dentro da faixa de especificação, geralmente aplicados na fase do desenvolvimento do produto e na aplicação do processo na empresa, considerando se ele vai ser eficaz ou não.
Acesse no planilha no link abaixo , onde você organiza e colhe seus dados, faz o cálculo estatístico do Cp e Cpk de forma organizada, faz a análise e verifica como está o seu processo e o que fazer para melhorar, caso necessário.
Método que tem o foco na solução de problemas e melhoria contínua, seguindo as quatro fases indicadas pelas letras do seu nome (Plan, Do, Check e Act = Planejar, Executar, Checar e Agir) de forma cadenciada e estruturada.
Na última fase o processo é revisto e avaliadas novas ações necessários para continuidade do ciclo de melhoria contínua em busca da excelência do processo.
Proporciona agilidade e melhoria de atividades, identificação de problemas e suas causas-raiz, otimização de controles e monitoramento, integração de etapas produtivas, melhor envolvimento da equipe (gestores e colaboradores) e aprimoramento contínuo de processos.
Acesse, no link abaixo, Planilha pronta para o uso, onde você poderá executar o ciclo de forma estruturada em cada fase, para registro e andamento, execução e posterior controle no Dashboard.
O kaizen incorpora o programa 5S, que tem como base de aplicação “5 Sensos”: utilização, organização, limpeza, bem-estar e autodisciplina.
Proporciona resumidamente o que será feito em cada categoria do plano 5S, resultando nas ações necessárias com detalhes, atribuindo um responsável e datas planejadas.
Termina por formalizar um documento do 5S para nortear todas as ações que serão desenvolvidas e acompanhar as tarefas periodicamente e os Status do andamento, para controle.
Acesse no link abaixo nossa Loja/Catálogo, para adquirir uma planilha com maiores informações, instruções e controle, pronta para uso e desenvolvimento deste método.